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SIMAIA SAMPAIO
Psicóloga, Neuropsicóloga
Psicopedagoga
Esquizofrenia
A esquizofrenia é uma doença mental complexa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Embora seja mais comumente diagnosticada em adultos jovens, também pode se manifestar na infância, embora seja menos frequente nessa faixa etária.
A esquizofrenia na infância é uma condição rara, mas séria, que requer atenção e cuidados especiais.
A principal característica da esquizofrenia é a presença de sintomas psicóticos, que incluem alucinações, delírios, desorganização do pensamento e comportamento desorganizado. Em crianças, esses sintomas podem ser difíceis de identificar, uma vez que a capacidade de comunicação e expressão delas ainda está em desenvolvimento.
Além disso, os sintomas podem se sobrepor a outros transtornos mentais, o que pode levar a diagnósticos equivocados.
Os sinais precoces da esquizofrenia na infância podem incluir atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem, isolamento social, comportamento inadequado para a idade, perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas e dificuldade em lidar com situações emocionalmente desafiadoras, ou seja, basicamente a pessoa tinha um comportamento normal e vai perdendo, diferentemente do autista, onde desde bebê a criança já apresenta comportamentos alterados.
É essencial que pais e cuidadores estejam atentos a esses sinais e procurem ajuda profissional se notarem quaisquer mudanças significativas no comportamento ou no desenvolvimento da criança. O diagnóstico precoce e a intervenção adequada podem fazer uma grande diferença no prognóstico e na qualidade de vida da criança afetada.
O tratamento da esquizofrenia na infância envolve uma abordagem multidisciplinar, com a participação de psiquiatras infantis, psicólogos, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais.
Medicamentos antipsicóticos podem ser prescritos para ajudar a controlar os sintomas psicóticos, mas seu uso em crianças requer cuidados especiais, devido aos efeitos colaterais potenciais. Terapia individual e em grupo também pode ser útil para ajudar a criança a lidar com os desafios emocionais e comportamentais associados à doença.
É importante lembrar que a esquizofrenia na infância pode afetar não apenas a criança, mas também toda a família. O apoio emocional e a compreensão são fundamentais para ajudar a criança a enfrentar a doença e melhorar sua qualidade de vida.
Em resumo, a esquizofrenia na infância é uma condição séria e complexa que requer atenção médica especializada. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar a melhorar o prognóstico e proporcionar uma vida mais estável e saudável para a criança afetada. Pais e cuidadores desempenham um papel crucial na busca de ajuda profissional e no fornecimento de um ambiente de apoio e compreensão para a criança em sua jornada rumo à recuperação.
Simaia Sampaio
Psicóloga
CRP 03/17000